terça-feira, 20 de novembro de 2007

anos 60

A década de 60 é um período de grandes mudanças. Numa sociedade vinda do crescimento econômico, aumento do consumo e já não mais empolgada com o ‘sonho americano’, se dão grandes revoluções.

Temos o surgimento da pílula anticoncepcional e com ela a revolução sexual e o feminismo, há também os movimentos civis (em favor de negros, homossexuais, minorias), protestos juvenis, e contestação dos valores anteriores.
No Brasil víamos a inauguração de Brasília, os avanços do Cinema Novo (contestando os valores Hollywoodianos e valorizando o autor) e a explosão da Jovem Guarda, que trazia consigo influencias diretas da revolução de costumes que se instalava no mundo todo.

Antes dos anos 60 não seguir a moda era sinônimo de pobreza, apenas as classes com menos condições econômicas não acompanhavam as tendências. Com a nova década e as novas idéias, não se render à moda passou a ser sinônimo de libertação, uma forma de mostrar-se diferente e rebelar-se contra a sociedade de consumo. Até então, os jovens e as pessoas mais velhas usavam roupas de mesmo estilo, não havia diferenciação muito significativa no vestuário, porém, nos anos 60 o guarda-roupa da juventude ganhou novas peças e um estilo próprio. Era o fim da moda única, e o começo de uma visão de roupas como expressão de idéias e diretamente ligadas ao comportamento.
A partir de 1965 as butiques independentes deslocam-se para a King’s Road e o bairro Chelsea, ambos em Londres. A moda deixa de ser privilégio das ‘maisons’ de Paris, onde o prêt- à –porter trazia consigo novos estilistas, e se expande tendo como novo grande pólo a Inglaterra, berço da ‘teenage culture’ e de bandas revolucionárias como os Beatles. A alta costura vai perdendo seu terreno para o estilo mais cotidiano, e os, antes costureiros, ganham então, o nome de ‘estilistas’.
Na década de 60 as mulheres passaram a se vestir com roupas antes consideradas masculinas, era o chamado ‘unissex’ que ganhava força e ressaltava a libertação feminina. Peças marcantes desse período foram os
smookings de Yves Saint Laurent e os jeans com camisetas sem gola.





Com Mary Quant surgiram as ‘minissaias’ que viraram o grande ‘xodó’ das mulheres. Yves Saint Laurent trazia seus tubinhos de inspiração neoplasticista com estampas de Mondrian e dava às mulheres modelos de japonas, capas de borracha e jaquetões.


Havia uma grande variedade de tecidos neste período, tanto nas estampas (que algumas vezes tinham influência da arte, como da Op art), quanto nas fibras que popularizavam os sintéticos. As lingeries também evoluíram para acompanhar o pouco comprimento das saias e facilitar o rock e o twist. Elas diminuíram de tamanho e acabaram por popularizar as calcinhas e meias calça.



As perucas entraram na moda e foram muito bem recebidas pelas mulheres, que aderiram aos mais diferentes penteados.

Maquiagem:

· Foco nos olhos;
· Batons claros;
· Estojos de
Mary Quant tornavam a maquiagem mais acessível e popular, continham: lápis, pincel, pó compacto e batom;
· Inspiração na modelo Twiggy;


Moda masculina:

· Influenciada pelos
Beatles;
· Paletós sem colarinho de Pierre Carin;
· Cabelos com franjão;
· Gola role;

Acessórios:

· Grandes óculos coloridos inspirados em Paco Rabane
· Relógios de pulso gigantescos com pulseiras larguíssimas


‘A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para os que não tiveram essa felicidade, eu estou aqui.’ (YSL)

‘Chanel libertou as mulheres e Saint Laurent lhes deu o poder.’ (Pierre Bergé)

‘Make love, not war!’

2 comentários:

carol disse...

tenho muuuito mais fotos legais, mas não tava conseguindo postar =T fica pro próximo ;)
beeijos! ;**

Paula disse...

ficou ótimo, carol ;D adorei!
amei a foto da pantalona colorida hahaha
depois eu vou postar a parte II, vou colocar umas fotos a mais tmb e vou deixar em tópicos pra ficar mais fácil! sem falta até o final de semana ;D
beijoss